Em sua coluna no jornal Diário da Amazônia, de Rondônia, o jornalista Carlos Sperança informou hoje (7) que homens do Exército Brasileiro continuam patrulhando a área ao redor do presídio federal, distante a 50 quilômetros de Porto Velho-RO.
O temor das forças Segurança Pública do Estado vizinho é por conta do possível plano de resgaste do megatraficante Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Ele foi transferido para Rondônia no último dia 13 de fevereiro.
O receio das autoridades, que com a proximidade da fronteira com a Bolívia, “mercenários estrangeiros contratados pelo narcotráfico”, possa resgatá-lo.
Com a crescente guerra de facções no Acre, a permanência de Marcola no Estado vizinho preocupa. Isso porque o Acre também é fronteira com o Peru e a Bolívia, onde grandes carteis do tráfico de entorpecentes se instalaram nos últimos anos vindos da Colômbia e, atualmente, fazem conexões com grupos faccionados brasileiros como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Não há informações para uma nova transferência de Marcola para outro presídio federal mais distante da área de fronteira.