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Iapen apresenta dados de campanha de rastreio de infecções sexualmente transmissíveis em detentas

Iapen apresenta dados de campanha de rastreio de infecções sexualmente transmissíveis em detentas

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ser saudável significa ter qualidade de vida do ponto de vista físico, mental e social. Para promover a saúde e resguardar a população carcerária acreana, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre promoveu, de março a julho de 2021, uma campanha de rastreio de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em detentas reclusas no presídio feminino de Rio Branco.

O principal objetivo foi identificar presas que possuem algum tipo de IST, para que sejam orientadas e iniciem o devido tratamento e acompanhamento com a equipe de saúde do presídio e da rede externa.

A chefe da Divisão de Saúde Prisional do Iapen, Ingrid Kariny Suárez, explicou que o presídio feminino conta atualmente com 259 presas, que são acompanhadas por uma enfermeira de referência. A profissional realiza atendimentos de enfermagem três vezes por semana e, quando necessário, direciona casos ao clínico geral e demais especialidades médicas.

De março a julho, 1.160 testes foram aplicados, alcançando um total de 291 mulheres. A enfermeira de referência na unidade, Cinthia Souza, enfatizou que todas as presas que dão entrada na triagem são liberadas aos pavilhões somente após a realização dos testes rápidos de HIV, sífilis, e hepatites B e C. No caso da sífilis, o tratamento é imediato e realizado no presídio. Dessa forma, 420 injeções de benzetacil foram administradas contra a doença.

“Com essa campanha, identificamos 70 casos positivos para sífilis, um caso de HIV e dois de hepatite B. Mas a campanha não para na identificação. Esses casos foram todos notificados e as detentas receberam a medicação para o tratamento das doenças”, explicou a enfermeira.

Ela ressaltou, ainda, que os testes são confirmados por meio de exames laboratoriais realizados na rede externa de atendimento. Com a confirmação, as presas são acompanhadas por médicos infectologistas do Serviço de Assistência Especializada (SAE).