Segundo levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), os impostos sobre materiais escolares no Brasil podem representar mais da metade do preço final de diversos itens, chegando a até 52% em alguns casos. O estudo, que se baseia em dados do Impostômetro, revela a alta carga tributária sobre itens essenciais para o retorno às aulas, afetando diretamente o bolso dos consumidores.
Entre os materiais mais tributados, a caneta ocupa o primeiro lugar, com uma carga tributária de 51,7%. Em seguida, aparecem a régua (43,91%) e a calculadora (43,43%). Apesar de uma tributação elevada, os livros escolares são os itens com menor carga, com 15,5% de impostos.
Embora a carga tributária sobre os materiais escolares continue alta, a análise também aponta uma leve redução nas taxas em comparação com 2024, refletindo algumas desonerações implementadas no ano. Essa redução, no entanto, não é suficiente para aliviar significativamente o peso dos impostos sobre os consumidores, diz economistas.