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“Índio Acreano” disputa cinturão do Shooto Brasil, maior evento de MMA do Brasil; competição acontece no Rio de Janeiro

“Índio Acreano” disputa cinturão do Shooto Brasil, maior evento de MMA do Brasil; competição acontece no Rio de Janeiro

Pela primeira vez, um lutador do Acre estará na disputa pelo cinturão do Shooto Brasil, um dos maiores eventos de MMA do país. Wendel Almeida, o “Índio Acreano”, de 29 anos, enfrentará Renan Muchacho pelo cinturão da edição 126 do evento, que acontecerá no dia 1º de novembro, no Rio de Janeiro.

Atualmente residindo na Capital carioca, Almeida está aproveitando os últimos dias em Rio Branco para intensificar seus treinamentos com seu pai, Edvaldo Galdino, o mestre Índio, pertencente ao povo Hunikui de Feijó, no interior do Acre.

Edvaldo é o fundador da academia Índio Fight, onde Wendel começou sua jornada nas artes marciais, treinando em um quintal e em quadras de esportes da cidade desde os 11 anos.

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Em entrevista ao NH, Almeida expressou sua admiração por seu pai e por José Aldo, ícone do MMA brasileiro e seu parceiro de treino. “Minha maior inspiração é o meu pai, tanto na vida quanto no mundo da luta. Também sou grande fã do José Aldo, que é um cara com um coração gigante. Treinar com ele e ajudá-lo em seu camp é uma honra”, afirmou.

Apesar da empolgação para a luta, Wendel enfrenta um desafio fora do octógono: a falta de patrocínio. “Estou esperando que apareça alguém para nos apoiar nesta luta. Precisamos desse suporte não só para nós, mas para representar todos que nos apoiam. O incentivo ao esporte deveria ser uma prioridade, principalmente no nosso estado, onde há muitos atletas talentosos que carecem de apoio”, destacou o lutador.

Almeida também comentou sobre o impacto positivo do esporte, ressaltando a importância de projetos como o do vereador Francisco Piaba, que destinou emendas para a academia Índio Fight. “Esses projetos são fundamentais para mudar vidas. Eles oferecem oportunidades para crianças e adolescentes, ajudando a afastá-los do caminho do crime e a sonharem com um futuro melhor”, concluiu.