A vacinação dos ex-jogadores Amaral e Aluísio Chulapa durante visita à cidade de Rio Branco causou uma enxurrada de críticas à equipe que coordena a vacinação contra a Covid-19 na capital acreana. A própria Prefeitura de Rio Branco divulgou o ato como um motivo de alegria. As “estrelas do futebol” receberam a dose única da vacina Johnson & Johnson.
Ao divulgar a vacinação, os seguidores da prefeitura no instagram começaram a questionar o processo de cadastramento e autorização de aplicação da vacina em pessoas que vivem em outros estados. A vacina da farmacêutica Janssen é a mais procurada desde a última sexta-feira, dia 25, quando foi distribuída pelo governo à prefeitura.
“Vocês tão comemorando a vacinação de alguém que sequer é domiciliada aqui? Que tenebroso”, questionou o internauta Vinicius Charife. Outro seguidor da prefeitura, disparou: “Parabéns! Nota Zero. O foco deveria ser quem mora aqui não?”. A internauta Carolina Costa também não gostou da publicidade de gratidão da prefeitura rio-branquense.
“O estado da federação que menos recebe doses de vacina, está sendo usado por pessoas de fora. Parabéns! Desrespeito ao povo acreano!”, avaliou a mulher. Outra seguidora, na mesma linha crítica, afirmou que não estava entendendo como os jogadores estavam sendo vacinados no Acre, e não nas cidades onde vivem.
“Gente será que é difícil cada um tomar na sua cidade onde mora? Assim fica difícil avançar nessa vacinação! Esse negócio de vacinar quem não é daqui deveria ser proibido”, escreveu Raielle Lopes.
Em meio à polêmica, a Prefeitura de Rio Branco não viu problema na vacinação dos dois jogadores, apesar de a população da capital acreana estar sendo vacinada em ritmo reduzido, principalmente pela baixa quantidade de doses dos últimos dias e, ainda, pela preferência de muita gente na vacina da Janssen, o que não é permitido na hora de receber o imunizante.
