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Jornalista é destaque no jornalismo cultural do Acre

Jornalista é destaque no jornalismo cultural do Acre

Graduada em licenciatura plena em música pela Universidade Federal do Acre (UFAC), e especialista em arteterapia, a acreana Katiussi Melo, 38 anos, apaixonada pela cultura, entrou de cabeça, corpo e alma no jornalismo cultural e novos desafios, encontrou-se na profissão e hoje tem ganho espaço e reconhecimento na área.

Tudo começou durante a faculdade quando sentiu a necessidade em divulgar as ações do curso de música, foi então que a jovem acadêmica começou a fazer uma espécie de assessoria e foi tomando gosto pela a dinâmica do fazer cultural e na divulgação do mesmo, e passou a assessorar diversas associações. Depois Katiussi teve a primeira proposta para trabalhar oficialmente no jornalismo, como repórter no site Manchete Agora, além de material escrito a jornalista produzia vídeos na cobertura de eventos culturais. Devido a essa experiência o jovem decidiu se capacitar na profissão pela qual já estava completamente envolvida e hoje faz parte da Federação Nacional dos Jornalistas- FENAJ.

A curiosidade em conhecer mais a fundo como era feito o telejornalismo foi o start necessário para que a jovem deixasse o comodismo de lado e passou a buscar conhecer mais sobre o jornalismo cultural. “Eu sempre tive o desejo de me formar em artes, sempre fui apaixonada por esse mundo que deixa a vida mais alegre, colorida e nos torna pessoas mais humanas. Quando consegui perceber no Jornalismo uma ferramenta de expandir o mundo das artes não pensei duas vezes. Entrei de cabeça nessa mistura cultural com a informação e até hoje busco conhecer mais sobre a profissão”.

Como toda conquista requer esforço, com a carreira de Katiussi não foi diferente. Junto com a nova descoberta e o início da faculdade vieram outros desafios. “No início da graduação, meu desafio foi estudar, trabalhar, e cuidar da casa e filhos ao mesmo tempo. Como sempre fui independente dedicava o meu dia inteiro ao trabalho, a casa e a noite para os estudos na faculdade. Era um pouco difícil por conta das atividades extraclasse, mas deu tudo certo”, conta a jornalista.

EXPERIÊNCIAS


Katiussi iniciou sua carreira artística ainda na faculdade em estágios que fez na área. Um deles foi o responsável por colocar a jovem no telejornalismo. “Por dois anos estagiei na Escola de música do Acre- Emac. Era corrido, mas muito gratificante. Embora na escola atuava com alunos especiais, produção cultural, eu fazia a parte de divulgação dos editais e o assessoramento entre a instituição e a imprensa local, foi importante para o meu crescimento profissional”, destaca.

Atualmente, ele trabalha como assessora de comunicação da Fundação Garibaldi Brasil-(FGB), mas já também deixou sua marca na Fundação Estadual Elias Mansour- (FEM), além de ter atuado como educadora musical em escola privadas. Sobre exercer o jornalismo e ao mesmo tempo ser artista e educadora em diferentes momentos, Katiussi conta que foram linhas distintas com uma rotina de trabalho diferente também.

Ainda sobre o jornalismo cultural, a paixão em exercer a profissão a faz não pensar em sair da área que tem atuado com tanto zelo. “Não me vejo em outras áreas de atuação, porém em 2020 fiquei desempregada e no final do ano surgiu a oportunidade de trabalhar como auxiliar de farmácia em uma unidade de saúde do município de Rio Branco. Foi uma experiência boa, conheci outro mundo e outras pessoas que fiz amizades que contribuíram positivamente em minha vida”.

COVID-19

No atual cenário causado pela pandemia do Covid-19, o jornalismo cultural tem sido de grande importância para todo o mundo. Repórteres e cinegrafistas seguem nas ruas para levar informação à população, o setor cultural foi um dos mais atingidos, artistas sem palco, muitos vendendo suas ferramentas de trabalho para sobreviver. “Nós somos um serviço essencial e fazemos parte de uma das linhas de frente. As pautas estão focadas quase que exclusivamente nesse assunto. Não dá para fugir. As pessoas precisam e merecem saber sobre o que o vírus já provocou até agora. E nós somos a ponte para essa informação, a missão do jornalismo cultural anda na contra mão, pois precisar conscientizar, mas acima de tudo ser suporte para a classe artística divulgar suas artes e ter como aliado no diálogo com o poder público e demais setores”, conta a jornalista.

SAIA JUSTA

A peculiaridade de um acontecimento durante a pandemia tomou as redes sociais e apresentou a muitos o outro lado do jornalismo ao ter criado um canal no Youtube para divulgação do trabalho da classe artística colocando em prática uma espécie de programa de entrevista onde uma vez na semana recebia artistas de diversos segmentos para falarem sore seus trabalhos e da cultura local. Foi assim que Katiussi ficou conhecida nas redes sociais como a “Diva da cultura” uma forma carinhosa e de reconhecimento pela classe artística que tem na jornalista uma espécie de referência por conta do trabalho realizado com o segmento.
O jornalismo é uma área que exige muita atenção e agilidade durante a execução. Mesmo diante de um turbilhão de informações, é preciso pensar e tomar atitudes rápidas sem prejudicar o conteúdo da notícia a ser informada. Diante disso a jornalista tem sido uma referência na área resgatando de forma interativa, dinâmica e moderna a atual linguagem do jornalismo cultural no Acre.