Em decisão proferida nesta quinta-feira (4) no caso envolvendo o lateral-direito Mayke, do Palmeiras, o juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo, determinou que sejam citados os donos da empresa Xland, Gabriel de Souza Nascimento e Jean do Carmo Ribeiro, por participação no caso do golpe das criptomoedas que fez o atleta perder mais de R$ 4,5 milhões no ano passado.
Com isso, Nascimento e Ribeiro receberão diligências em seus endereços residenciais, ambos em Rio Branco-AC, e na sede da Xland, que também fica na capital do Acre.
Dessa forma, eles passam agora a fazer parte da ação judicial oficialmente e terão que cumprir todas as determinações do juiz, como apresentação de defesa e participação em audiências, por exemplo.
Esse é mais um passo para que Mayke consiga reaver os R$ 4.583.789,31 que investiu na empresa de criptomoedas.
Vale lembrar que, no processo, o atleta do Verdão pede mais R$ 3.250.443,30, no valor que corresponde à rentabilidade do período prometida em contrato pela Xland.
Com isso, o valor da causa é de R$ 7.834.232,61.
Na semana passada, a ESPN publicou prints de conversas de WhatsApp anexadas ao processo que mostram o desespero de Rayanne, esposa de Mayke, com o golpe.
Cabe também ressaltar que, no caso do lateral alviverde, a Justiça já determinou recentemente um bloqueio de quase R$ 8 milhões nas contas do atacante Willian "Bigode", que recomendou a Xland a Mayke através de sua consultoria de investimentos, a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial.
Em um primeiro momento, o hoje atleta do Athletico-PR teve quase R$ 2 milhões "congelados".
Posteriormente, Willian tentou reverter a decisão, mas não teve sucesso, como mostrou a ESPN.