De acordo com levantamento feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), dois empregadores do Acre fazem parte da "lista suja" por submeterem trabalhadores a condições análogas à escravidão.
Entre os empregadores acreanos mencionados, está Sandro Ferreira da Silva, proprietário da Fazenda Retiro, localizada no município de Manoel Urbano. Na propriedade, fiscalizações em 2021 identificaram 13 trabalhadores em situação degradante.
O segundo empregador listado é Adalcimar de Oliveira Lima, cuja propriedade rural próxima à Floresta Nacional do Iquiri, em Lábrea, no Amazonas, foi alvo de fiscalização em 2019, revelando 11 trabalhadores em condições similares.
Por meio de operações conjuntas realizadas pela Polícia Federal do Acre (PF-AC), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Superintendência Regional do Trabalho, foram resgatadas 15 pessoas em agosto de 2023.
As ações partiram de denúncias sobre trabalhadores em fazendas isoladas nos municípios de Sena Madureira e Manoel Urbano, encontrados sem equipamentos básicos de segurança, água potável, alimentação adequada ou documentação trabalhista formal.
Além disso, sete trabalhadores em condições análogas à escravidão foram resgatados em setembro, incluindo três menores de idade.
A lista nacional também destaca os setores com maior número de empregadores envolvidos, incluindo trabalho doméstico, cultivo de café, criação de bovinos, produção de carvão e construção civil.