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Mãe do garoto Fabrício, que desapareceu em 2010, lamenta nunca ter achado corpo do filho

Mãe do garoto Fabrício, que desapareceu em 2010, lamenta nunca ter achado corpo do filho

A aposentada Rute Rebouças, de 73 anos, vive desde o dia 16 de março de 2010, atormentada em não conseguir encontrar o corpo do filho, o garoto Fabrício Costa, que desapareceu naquele ano e desde então ninguém mais o viu. Segundo a polícia, o menor foi assassinado e teve o corpo jogado em um rio. Contudo, o corpo nunca foi localizado.

Em entrevista à Rede Amazônica e ao site G1 Acre, a mulher lembra que o caso teve grande repercussão à época, e que por mais de dois anos, um painel montado na Esquina da Alegria, contabilizada os dias de desaparecimento do rapaz. Segundo a mãe, ainda é possível encontrar alguém que lembre do caso e questione: “o que aconteceu com Fabrício?”. Essa, inclusive, é uma das perguntas que Rute, as duas filhas e os demais familiares fazem há 12 anos.

Após mais de uma década do sumiço, a aposentada não tem mais esperanças de que o filho esteja vivo, o coração de mãe já se "conformou" com a ideia de que ele não vai mais voltar. Essa esperança foi vencida por anos de dor, angústia, espera, buscas frustradas e choro.

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"O pior para mim foi não velar e enterrar o corpo. Não sabemos mesmo o que aconteceu com o Fabrício. Até hoje não sabemos, de fato, o que aconteceu. Eles [acusados do crime] falaram que pegaram o menino errado, depois disseram que mataram. O Leonardo falou que matou. Por que não soltaram, já que tinham pegado o menino errado? questiona.

Ao longo dos anos, Rute criou alguns mecanismos para aliviar a dor. Chegou a se desfazer das roupas do garoto após 10 anos do desaparecimento. No início, ela ficava no portão de casa, no Conjunto Nova Esperança, em Rio Branco, olhando os alunos passarem e desejando que, de repente, Fabrício estivesse entre eles. Até em uma viagem que fez para o Rio de Janeiro ela buscou Fabrício pelas ruas cariocas.

"Ele queria ser advogado, dizia que ia me defender nos tribunais porque eu estava me separando do meu ex-marido. Fui em 2011 ao Rio de Janeiro e olhava em tudo que era canto para ver se eu via o Fabrício. Pessoas diziam que ele tinha ido para fora, foi tanta coisa que aconteceu.

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