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Mães de autistas contam suas experiências e aprendizados e falam de vaquinha para ajudar Afac

Mães de autistas contam suas experiências e aprendizados e falam de vaquinha para ajudar Afac

No podcast Conversa Franca desta quarta-feira 1º de maio, o jornalista Willamis Franca bateu um papo com duas mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), para abordar assuntos relacionados ao tratamento e acolhimento que são oferecidos a essas crianças no Acre. Conversei com Patrícia Sarkis, que é mãe de uma criança com essa síndrome, e de acordo com ela, as dificuldades ainda são grandes. Patrícia disse que conseguiu diagnosticar seu filho a tempo e m que descobriu que havia algo errado através de atitudes dos filho.

“Na realidade, a desconfiança veio justamente por essa questão de ele ser muito apegado a mim. Ele tinha como referência eu e o pai e foi um pouco antes da pandemia. Eu percebia que uma criança que sempre desenvolveu normalmente. Mas quando chegou um ano e três meses, eu percebi o que a gente chama de poda neural. Ele chamava mamãe e papai de uma hora pra outra ele parou e eu comecei a observar. Foram detalhes. Era uma criança que desenvolveu as fases normais, mas eu percebia que às vezes ele se incomodava com outras pessoas que a gente ia pegar e abraçar e isso me chamou a atenção e eu já fui investigar”, disse Patrícia.

A outra convidada para tratar do assunto tem um filho com autismo nível 1. Heloina Gama contou sua experiência: “O meu foi de uma forma diferente, porque eu já tive um pequeno problema na hora do parto e aí meio que o autismo ficou escondido. E agora, quando a gente foi fazer um teste genético, aí a geneticista disse que ele vai ter na pesquisa, vai ter realmente como se confirmar o autismo. Além da deficiência intelectual por conta do problema na hora do parto ele teve a questão da infecção hospitalar e aí ele teve parada cardíaca, essas coisas. Então ele ficou com deficiência intelectual severa”, diz.

De acordo com as mães as vagas ainda são poucas para a grande procura que existe nas redes públicas municipal e estadual.

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Ao todo, o estado conta com seis neuropediatras e mesmo assim as mães que buscam um laudo para seus filhos que demora de 3 a 4 anos para receber, tardando assim o tratamento, que se diagnosticado de forma antecipada melhor para o desenvolvimento da Criança.

As mães comentaram durante o podcast que buscam organizar um local para funcionar como sede e por esse motivo iniciaram uma vaquinha on-line para funcionar como um centro de apoio às mães de filhos autistas.

“Existem mães que não sabem nem aonde começar, como recorrer e acho que teria muito mais coisa que a gente poderia auxiliar que o assunto é bem extenso, mas a visibilidade e consequentemente a gente tentar conseguir acolher essas famílias, fazer um levantamento e brigar justamente por isso a gente está vendo aqui eu estava olhando aqui no celular, vendo os comentários, só mães falando: ‘Ah, eu estou na fila, eu estou esperando, ainda não fui chamado. É o que a gente recebe diariamente no nosso privado. Aí, logo a presidente da associação, é todo dia mãe assim. Pelo amor de Deus, a gente não tem terapia, meu filho não tem nada, me ajuda. Aí ela vai recorre a Defensoria para intermediar, vai no Ministério Público.’”

A vaquinha online tem por objetivo arrecadar R$ 40 mil para estruturar duas salas com mesa, computador, impressora, ar-condicionado e material para psicomotricidade.

O link disponibilizado para ajuda é: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-assoc-autista-acre

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