Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontam que em junho, 54,8% dos domicílios acreanos receberam algum auxílio do governo federal referente à pandemia do novo coronavírus. A partir disso, é possível concluir a pobreza extrema que vive o Acre, assolada pelo desemprego e a informalidade.
Entre os estados da região Norte, o Acre ocupa o quarto lugar no ranking dos que mais receberam recursos neste sentido. O Amapá lidera (67,3%), Pará (63,7%), Amazonas (61,8%).
A pesquisa revela, ainda, que “a proporção de domicílios que recebeu algum auxílio relacionado à pandemia, no Brasil, passou de 38,7% para 43% em junho, com valor médio do benefício em R$ 881 por domicílio. O percentual de domicílios recebendo o auxílio aumentou em todas as Grandes Regiões. As Regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram os maiores percentuais, 60,0% e 58,9%, respectivamente. Entre os auxílios estão o Auxílio Emergencial2 e a complementação do Governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda3”.