Até novembro do ano passado, 110.818 brasileiros morreram em decorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), conforme dados do Portal da Transparência do Centro de Registro Civil (CRC) do Brasil, alimentado pelos cartórios nacionais.
Em 2024, até o momento, 10.125 pessoas já foram vítimas dessa doença, segundo informações divulgadas pela Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC), ressaltando a persistente preocupação tanto entre médicos quanto na população.
A SBAVC destaca que o AVC, agora ocupando a primeira posição como causa de morte no Brasil por cinco anos consecutivos, superou o infarto, invertendo a relação que prevalecia até meados da década de 2010-2018. Essa mudança de cenário diverge da realidade no mundo ocidental.
A doença, que se divide em dois tipos principais, isquêmico e hemorrágico, tem o primeiro como o mais comum, responsável por mais de 80% dos casos. Este ocorre quando há uma obstrução da artéria que conduz o sangue a determinadas regiões do cérebro.
Já o hemorrágico, correspondente a cerca de 20% dos casos, ocorre devido à ruptura da artéria, seja por um pico hipertensivo, seja por um aneurisma cerebral rompido, sendo popularmente conhecido como derrame.
O Ministério da Saúde (MS) ressalta que 90% dos derrames poderiam ser evitados se as pessoas estiverem atentas a determinados fatores de risco, como pressão arterial elevada (hipertensão), batimentos cardíacos irregulares (arritmia cardíaca), tabagismo, dieta desequilibrada e falta de exercício.