Um balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio do Plano Nacional de Imunização (PNI), mostra que até o dia 1 de março deste ano, 609.366 pessoas com idade acima de 12 anos, já haviam recebido a primeira dose da vacina contra a covid-19 no Acre. O número representa 88,22 % da população.
Já com a segunda dose, 505.132 pessoas estão totalmente imunizadas, chegando ao total de 73,12% do mesmo público. Com a dose reforço, foram vacinados 133.933, alcançando 23,03% da população. Somando a primeira, a segunda, a dose única e a de reforço, já são mais de 1,2 milhão de doses aplicadas em todo o estado.
O balanço também traz os números da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, iniciada no dia 7 de janeiro deste ano. No total, foram 21.575 doses aplicadas até o dia 1 de março, correspondendo a 17,83% da meta de vacinação para este grupo prioritário, que é de 120.654 crianças.
Entre os municípios que mais vacinaram estão Assis Brasil, Bujari, Cruzeiro do Sul, Jordão e Manoel Urbano, proporcionalmente falando, pela quantidade de habitantes residentes.
“A vacinação faz parte do plano do governo para controlar a pandemia e diminuir o número de mortes provenientes do novo coronavírus. Tivemos uma boa procura logo no início, mas, para garantir um pouco mais de segurança, é preciso completar o esquema vacinal. No caso das crianças, a volta às aulas está chegando e é importante que estejam protegidas”, destacou Paula Mariano, secretária de Saúde do Estado.
Mutirões
Em apoio às prefeituras, a Sesacre já levou os mutirões de vacinação para 18 municípios do Acre, incluindo aldeias indígenas. No total, já foram realizados 83 mutirões. Só em Porto Acre, onde havia baixa cobertura vacinal, foram 14 dias de mutirão.
O Plano Nacional de Imunização (PNI) tem como atribuição treinamento, capacitação, monitoramento e supervisão do serviço de vacinação em todo o estado do Acre. Durante a pandemia, foi agregado às atribuições o apoio aos municípios por meio dos mutirões, dando a eles suporte nos dias, horários e locais onde a gestão municipal não alcançava.
“Estamos há mais de um ano de vacinação e os profissionais de saúde do município estão sobrecarregados, por isso estamos dando esse suporte, levando os mutirões. Nosso interesse é ajudar para que possamos avançar na regressão da pandemia”, explicou Renata Quiles, coordenadora estadual do PNI.