Companhia tem Oprah Winfrey e Dalai Lama como usuários em potencial de uma rede social admnistrada de forma mais sensata, depois que o Twitter passou para as mãos do bilionário Elon Musk
A Meta - dona do Facebook, WhatsApp e Instagram - está cada vez mais perto de lançar sua nova plataforma que deverá concorrer com Twitter, segundo o jornal The Guardian. Vendo uma oportunidade de mercado desde que a rede social vizinha foi comprada por Elon Musk, a companhia de Zuckerberg busca responder a um desejo de figuras públicas que buscam uma plataforma mais sensata em termos de gestão. Na lista de usuários alvos, há os nomes de Dalai Lama e Oprah Winfrey.
Por ora, o aplicativo tem o codinome de "Project92", mas seu nome público pode ser Threads, segundo um relatório obtido pelo site 'The Verge'. Em maio, a Bloomberg apurou que a rede social deveria ser lançada em junho deste ano. O jornal também revelou que o app deve contar com publicação de textos de 500 caracteres e será separada do Instagram, mas permitirá que as pessoas conectem suas contas.
Aplicativo quer presença de Oprah Winfrey e Dalai Lama
O relatório revela que o diretor de produtos da Meta, Chris Cox, disse que o aplicativo era uma resposta da Meta ao Twitter. Cox teria dito ainda que a Meta estava em negociações com Winfrey, que tem mais de 42 milhões de seguidores no Twitter, e o Dalai Lama, que tem quase 19 milhões, para serem usuários em potencial, acrescentando que a codificação do aplicativo começou em janeiro e seria disponibilizado “assim que possível”.
“Ouvimos de criadores e figuras públicas que estão interessados em ter uma plataforma que seja administrada de maneira sensata, que eles acreditam que podem confiar e confiar na distribuição”, disse Cox, durante uma reunião, em uma aparente referência à administração do Twitter sob a direção de Elon Musk.
O Twitter passa por um período turbulento desde que começou a ser liderado por Elon Musk. A rede social foi comprada pelo bilionário em outubro do ano passado e, de lá pra cá, o chefe da Tesla insiste em dizer que a base de usuários da plataforma não diminuiu desde que ele comprou o negócio. Mas a rede tem enfrentado perda de receita e credibilidade em meio a um boicote de anunciantes e usuários, que passaram a se preocupar com as políticas de moderação da plataforma já que o CEO promoveu uma série de mudanças na rede.