O Notícias da Hora obteve com exclusividade nesta terça-feira (31), por meio de assessoria de imprensa do Ministério da Saúde (MS), com sede em Brasília, que a recomendação do órgão federal é que os municípios reconheçam que os profissionais da área de saúde da rede privada devem tomar a vacina da gripe comum já nesta primeira etapa da campanha, que começou no dia 23 de março.
“É uma recomendação, contudo, o Ministério da Saúde (MS) não pode determinar que os municípios siga a orientação, mas basta apenas o bom senso, pois, os profissionais da rede privada também estão linha de frente do atendimento geral ao público”, afirmou Neyfla Garcia, da assessoria de imprensa.
Desde o dia 26 de março que o MS divulga nas suas redes sociais oficiais, como Facebook, Instagram e Twitter a lista de quem são os profissionais de saúde que devem ser imunizados prioritariamente - a lista com 31 profissões vai do médico ao atendente de farmácia, passado pelo o professor de educação física, no entanto, os demais professores, de outras disciplinas, só podem participar da próxima etapa, que começa no dia 16 de abril.
A vacina não protege contra o Covid-19, mas é aconselhável para que os sintomas da gripe comum não sejam confundidos com a do novo coronavírus.
As autoridades de saúde também aconselham que crianças não sejam levadas aos locais de vacina com o adulto que receberá a vacina, para que não sejam expostas aos locais de aglomerações, sendo o ideal que fiquem casa.
O que é preciso ser feito para me vacinar?
Toda a população pode se vacinar gratuitamente nas mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. Para isso, basta comparecer a um posto de saúde com o cartão de vacinação em mãos.
Para quem perdeu o cartão de vacinação, a orientação é para procurar o posto de saúde onde recebeu as vacinas para resgatar o histórico de vacinação e fazer a segunda via. A ausência da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para vacinar. Toda pessoa pode ser vacinada nos postos de saúde, onde recebe um registro de controle da vacinação (cartão), podendo atualizar mais tarde a Caderneta.
Ressalta-se que o cartão de vacinação é o documento que comprova a situação vacinal do indivíduo, devendo ser guardado junto aos demais documentos pessoais.