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Moradores de Humaitá do Môa reclamam da falta de assistência por parte do poder público

Moradores de Humaitá do Môa reclamam da falta de assistência por parte do poder público

As vítimas da cheia do Rio Juruá, na comunidade Humaitá do Môa, em Cruzeiro do Sul, estão empurrando os prejuízos causados pela alagação. Os moradores da região reclama da falta de assistência por parte do poder público municipal nesse período de inverno com alto no nível dos rios.

As famílias do Humaitá do Môa dizem que estão “abandonadas”, e afirmam que pediram ao vice-prefeito Henrique Afonso que enviasse ajuda com galões de água, mas a resposta foi negativa, alegando que os moradores não estão em abrigos. Casas seguem atingidas pela água do rio e há muitas crianças na comunidade.

A entrada para as casas é de difícil acesso e as pessoas reclamam de não possuírem uma canoa. “Peço às autoridades que nos deem ao menos uma canoa. As crianças estão perdendo aula por falta de condução”, solicitou a dona de casa, Ducilene Reis de Almeida.

De acordo com o diarista Francisco Carlindo da Rocha, as famílias estão sendo esquecidas, pede um porto e completa: “Pedimos uma cesta básica e Auxílio Saúde”. Até a última semana, mais de 4,5 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.

O manancial chegou a marcar 13,93 metros na última quinta-feira, dia 03, já na manhã desta quarta-feira, dia 09, o nível está abaixo da cota de transbordo marcando 12,18 metros.

Com a cheia do ano, vários pertences foram levados pela enchente. A dona de casa, Maria Izamilde de 46 anos, diz que ainda estão tentando recuperar os móveis levados pela água. “Desde a última alagação estamos esperando a resposta por parte do governo para nos ajudar com a construção da minha casa”, lamentou.