Morreu neste domingo, dia 12, o conselheiro do Tribunal de Contas do Acre, José Augusto de Faria. Ele estava internado no Hospital Santa Juliana há alguns dias e o quadro era instável.
A morte, segundo informações extraoficiais obtidas pelo Notícias da Hora, ocorreu por complicações da Covid-19. Faria tinha sobrepeso e estava, portanto, no grupo de risco da doença. O Tribunal de Contas ainda não comentou a morte do integrante da Corte de Contas.
Em nota de pesar, o governador Gladson Cameli destacou que a partida prematura de Faria não apagará o legado deixado sob a história construída pelo conselheiro estadual de contas com ética, compromisso e respeito com a legalidade e os princípios da administração pública
“José Augusto Araújo de Faria, nos deixa herdeiros do legado de um exímio defensor do direito e da democracia” destaca a nota de Cameli, ao dizer que José Augusto “seguirá como exemplo de homem pelas gerações que reconhecerão sua trajetória através dos nomes de honra escritos pela história do Acre”, diz.
TRAJETÓRIA - Nomeado em 1989 para o cargo de conselheiro, pelo então governador Flaviano Melo, Faria foi agraciado com a posição ao lado de outros colegas, e tornou-se o primeiro vice-presidente eleito da Corte, onde permanecia há 31 anos. Na época, o presidente eleito foi Alcides Lima, que comandou a casa até 1991.
Como conselheiro-presidente, em 1996, José Augusto Araújo de Faria criou um novo Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Acre, dispondo sobre a constituição, estrutura, atribuições, competência e julgamento dos processos, normatizando, assim, a organização da Corte baseada na Constituição do Estado do Acre de 1989.
José Augusto Araújo de Faria deixa a mulher Maria José Maia e quatro filhos, sendo Emiliana Augusta, Paula Mariano, José Augusto Filho e Priscila Murad.