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Morre voluntário brasileiro que participava de testes da vacina de Oxford contra coronavírus

Morre voluntário brasileiro que participava de testes da vacina de Oxford contra coronavírus

Um voluntário brasileiro que participava dos testes da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório Astrazeneca morreu, informou hoje a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Em nota, a Anvisa afirmou ter sido formalmente comunicada sobre o óbito na última segunda-feira (19) e que os dados da investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança foram compartilhados com a agência.

Segundo a Anvisa, o comitê sugeriu o prosseguimento dos estudos. Não foi informado se o voluntário recebeu uma dose da vacina ou placebo.

Em nota, a agência disse que "com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação".

A Anvisa acrescentou que os dados de voluntários de pesquisas clínicas "devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes."

Leia abaixo a íntegra da nota enviada pela Anvisa:

Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.

Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.

A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância.

A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira.