Uma ação do Ministério Público do Acre (MP-AC), por meio do procurador de Justiça Sammy Barbosa, do promotor de Justiça Tales Tranin e do superintendente da Fundação Hospitalar do Acre, João Paulo Silva, solicita ao Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) um levantamento minucioso de quantos apenados necessitam de cirurgias e consultas.
A iniciativa só foi possível após uma parceria entre a Fundhacre e o Grupo Especializado de Atuação Penal e Execução Penal (GEAPE). O objetivo é a realização de consultas médicas, exames e procedimentos cirúrgicos para aqueles reeducandos que se encontram aguardando tais atendimentos.
O Iapen tem um prazo de 10 dias para prestar as informações. A medida vai para reeducandos detidos no Francisco D’Oliveira Conde, o maior presídio do Acre; Unidade de Regime Provisório e URS - Unidade de Regime Semiaberto, além da Unidade Prisional Feminina.
A Divisão de Estabelecimentos Penais de Segurança Máxima e de Regime Disciplinar Diferenciado de Rio Branco e detentos do Antônio Amaro Alves também são contemplados com a iniciativa.
O ofício assinado por Sammy Barbosa, Tranin e João Paulo Silva foi encaminhado à Ingrid Kariny Suarez da Costa, chefe da Divisão de Saúde Prisional (Iapen), e a Anne Cristina Ferreira Dias Freitas, coordenadora da Unidade Básica de Saúde do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde.