O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) alerta para as notícias falsas que circulam na internet a respeito da pandemia do novo coronavírus. A instituição orienta para a busca de informações em canais oficiais e veículos de comunicação do jornalismo profissional, além da verificação de notícias duvidosas que chegam pelas redes sociais.
Nos últimos dias, surgem frequentemente nas redes sociais vários boatos, notas falsas, montagens de áudio e vídeo até teorias conspiratórias em torno do novo vírus, o que tem atrapalhado a atuação das instituições públicas e levado pânico a muitas pessoas.
Em vez de concentrarem esforços para combater a covid-19, os órgãos oficiais precisam trabalhar redobrado — também contra outros vírus: a rede de mentiras. Preocupado com a situação, o MPAC chama a atenção para a responsabilidade no compartilhamento de notícias e as consequências legais para quem produz ou propaga mentiras na internet.
Uma das iniciativas da instituição foi criar uma página exclusiva em seu portal (www.mpac.mp.br/coronavirus), na qual, além dos atos oficiais do MP em relação ao tema, há links de sites de órgãos públicos. Nas redes sociais, o MP acreano também vem atuando, com transmissões, vídeos e propaganda para combater a desinformação.
Atendimento para quem precisa
Para não superlotar as unidades de saúde, desperdiçar insumos hospitalares e aumentar riscos de contágio por aglomerações, o MPAC orienta que os cidadãos apenas procurem atendimento médico quando houver quadro de infecção, como febre e falta de ar.
Em Rio Branco, há duas unidades de referência para atendimento de casos suspeitos de coronavírus: a UPA do Segundo Distrito e o Pronto-Socorro do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), responsável pelos casos de maior gravidade.
“Quem deve procurar as unidades são aqueles que estão apresentando sintomas como febre e mais um dos sintomas — perda de fôlego, tosse persistente e outros disseminadas na mídia oficial. Muito importante é salientar que há informações oficiais no site da Agência de Notícias do Acre. Nesses casos, imediatamente, é imprescindível que se procure auxílio na UPA do Segundo Distrito. Quanto ao Pronto-Socorro, os casos levados para lá são apenas os que têm maior gravidade”, reforçou o promotor de Justiça Glaucio Oshiro, titular da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde.