Nesta sexta-feira, 13, o procurador-geral de Justiça Danilo Lovisaro do Nascimento esteve na Chácara Aliança, em Rio Branco, um dos locais que acolhem os imigrantes que chegam ao Brasil pelo Acre. O objetivo da visita foi conhecer o funcionamento do espaço, identificar as necessidades e definir estratégias de atuação do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) na questão migratória.
Estiveram presentes integrantes das secretarias estadual e municipal de Assistência Social dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres, além do coordenador administrativo do Núcleo de Atendimento Psicossocial (Natera), órgão auxiliar do MPAC, Fábio Fabrício.
“A questão migratória é muito complexa e depende de uma articulação interinstitucional para que possamos encontrar as soluções necessárias. Um dos problemas é a dificuldade que essas pessoas encontram para deixar o Acre e seguir para o seu destino final, geralmente outros estados onde têm família e oportunidade de trabalho”, disse o procurador-geral.
Atualmente, estão no abrigo 14 famílias, que em sua maioria são de nacionalidade venezuelana. No espaço recebem moradia, alimentação e orientação para retirada de documentos e inclusão em programas sociais.
O Acre é rota de imigração desde 2010, quando houve uma grande migração de haitianos para o Brasil, após um terremoto atingir o Haiti. A partir de 2021, notou-se um movimento de fluxo reverso de migração. Em razão da pandemia da Covid-19, os imigrantes encontraram fronteiras fechadas, o que fez aumentar o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social no estado.