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Na Sexta-feira da Paixão, padre Massimo vê crise como oportunidade para arrependimento e novos hábitos

Na Sexta-feira da Paixão, padre Massimo vê crise como oportunidade para arrependimento e novos hábitos

No dia em que o mundo ocidental lembra a morte de Cristo na Sexta-feira da Paixão em meio à pandemia do coronavírus, o padre Massimo Lombardi, missionário na Cidade do Povo, em Rio Branco, vê na crise uma lição de aprendizado, uma oportunidade para que as pessoas melhorem seus relacionamentos e aprendam sobre a falibilidade da vida.

"O sinal que Deus nos dá é que haja entre nós um estilo de vida diferente. Tenho certeza que aprenderemos a lição de que somos frágeis, cheios de limites, que não somos super-heróis, não somos deuses. Somos simplesmente criaturas humanas e devemos aprender a ser mais humanos."

Massimo Lombardi vê as recomendações de quarententa como uma oportunidade de as pessoas ficarem em casa unidas em cuidado mútuo no seio familiar e ao mesmo tempo seguindo as orientações de higiene, uma recomendação importante das autoridades de saúde contra o coronavírus.

"Pra mim esse período não é uma guerra, é um momento do cuidado, cuidado sobretudo da nossa pessoa, valorizando a nossa pessoa, a nossa saúde, aprendendo sobre a higiene. Devemos também aprender a cuidar dos outros, dos nossos familiares usando palavras mansas, bondosas, cheia de ternura, de dedicação, gentileza e positividade. Aprendendo a partilha, a solidariedade, aprendendo a evitar os egoísmos, a ganância, o acúmulo. Realmente nós devemos aprender a cuidar mais das relações."

O líder religioso enxerga uma oportunidade espiritual na atual crise. Ele acredita que as pessoas precisam fazer uma introspecção e se arrepender de seus atos prejudiciais ao próximo.

"O tempo da pandemia é um tempo de arrependimento e rever a nossa posição diante de Deus, dos irmãos, da nossa família, porque o planeta Terra deve ser considerado um jardim, mas se nós continuarmos assim como nesses últimos séculos nós fizemos estragando tudo, aí esse jardim se torna realmente um acúmulo de espinhos e abrolhos que não produzem mais nem comida."