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“Não podemos marginalizar casas noturnas que proporcionam segurança aos seus clientes”, diz cantor Marcos Nery

“Não podemos marginalizar casas noturnas que proporcionam segurança aos seus clientes”, diz cantor Marcos Nery

No podcast desta quarta-feira, 9, o convidado para bater um papo foi o cantor e policial civil Marcos Nery. O cantor, que está na música desde os 13 anos de idade, contou da dificuldade que foi em sua adolescência para aprender a tocar e cantar sem as tecnologias usadas atualmente.

Durante o podcast Marcos comentou como fazia na época para aprender as músicas do seu tempo. Ele disse que deixava no ponto uma fita cassete virgem e quando o locutor da rádio anunciava a música, ele já colocava para gravar, daí ele usava a mesma fita diversas vezes para gravar e reproduzir outras canções devido a dificuldade financeira da época e a distância onde morava com sua mãe.

Nery disse que herdou do pai o dom da música. Vicente Nery, o Panelada, pai de Marcos, fez sucesso em casas e bares noturnos da capital.

O cantor disse que iniciou sua carreira no famoso bar Flutuante, que ficava ancorado no rio Acre, no Bairro da Base, em Rio Branco.

Marcos decidiu se preparar e ter como um porto seguro sua estabilidade financeira, foi quando ele ingressou na Polícia Civil em 2 de Janeiro de 2008. Hoje ele canta e ganha seu dinheiro se apresentando na casa noturna Tardezinha Grill e Tardezinha BBQ, do empresário Neto Brito.

Marcos Nery opinou ainda, ao ser perguntado, sobre o preconceito das pessoas com casas noturnas e bares.

“Eu acho que é uma visão deturpada, porque é simples, quando você tem uma casa noturna, por exemplo, você dá o nome do Tardezinha, que é a casa noturna que eu trabalho, a equipe de seguranças é imensa. No Tardezinha acontecem atritos, acontecem, e isso aí todo canto acontece. Agora imagina, é um ambiente controlado, é um ambiente onde tem seguranças, tem câmeras, as pessoas tem toda uma identificação para entrar lá, são revistadas para entrar... Tu acha que as pessoas não vão beber? Vão beber sim, só que vão beber espaçadamente em cantos que não tem isso, que não vai ter segurança, que não vai ter câmeras”, comentou o músico.

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