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No Acre, muitas mulheres vítimas de violência doméstica voltam à delegacia para tentar retirar a queixa, informa delegada

No Acre, muitas mulheres vítimas de violência doméstica voltam à delegacia para tentar retirar a queixa, informa delegada

No podcast Conversa Franca desta quarta-feira, 08, o bate-papo foi com Carla Fabiola, delegada adjunta da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que trouxe informações e números importantes para este dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

A delegada comentou alguns casos que ela atende corriqueiramente por parte de mulheres que são vítimas de violência doméstica, e que buscam a delegacia para denunciar os companheiros por sofrerem violência doméstica.

Carla Fabíola disse que quase sempre as mulheres vítimas que denunciam o marido voltam à delegacia para retirar a medida protetiva imposta pelas delegadas que atuam no caso.

“Infelizmente em alguns casos, a vítima, apesar de ser delito muito grave, até tentativas de feminicídio, elas chegam em seguida querendo retirar o registro ou tirar a queixa que em poucos dias vai na delegacia e pede para retirar a queixa. Felizmente não podemos tirar, graças a Deus, porque é uma ação penal incondicionada, independente da vontade da vítima. E a delegacia vai continuar a investigação e vai pro Judiciário”, explicou.

Quem também esteve no bate-papo foi Michele Oliveira, representante do Conexão do Bem, projeto idealizado por ela desde 2015 que tem como objetivo ajudar pessoas que vivem de forma vulnerável e precisam do auxílio de roupas e sacolões.

Michele comentou durante o podcast que faz parte de um grupo com mais de 30 mulheres, todas vítimas de violência doméstica e que busca sempre ajudar e levar a elas uma forma de sair da situação a qual elas vivem.

“Eu tenho um grupo, inclusive com 39 mulheres que sofre violência e tem um caso exclusivo de uma moça lá da Sobral que passou a mensagem para mim me pedindo que não queria nenhum tipo de doação, não queria alimento, não queria nada, só queria um abraço, só um abraço, o abraço já era de bom tamanho, e ela apanhava e vivia acuada. Hoje, graças a Deus, ela está bem. Trabalha num restaurante. Uma amiga minha entrou em contato comigo procurando uma pessoa para trabalhar lá e indicamos ela”, contou Michele.

Assista a este super bate-papo através do nosso canal do YouTube no link