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No Acre, pastor diz que coronavírus é um "juízo de Deus sobre a face da Terra"

No Acre, pastor diz que coronavírus é um "juízo de Deus sobre a face da Terra"

O pastor Arnaldo Barros acredita que a pandemia de coronavírus, doença que já infectou mais de 1 milhão de pessoas e matou 51 mil em todo o mundo, segundo a Universidade de Jhons Hopkins, dos EUA, é um juízo de Deus sobre a Terra, uma tentativa divina de "alinhar" sua criatura com o objetivo de torná-la piedosa e convertê-la.

Conhecido por seu trabalho missionário no Acre de conversão de membros de facções criminosas à vida cristã, Arnaldo Barros é líder e fundador da Igreja Geração Eleita, instituição religiosa que abriga atualmente mais de 400 fieis.

Convicto ao pregar as profecias bíblicas, característica de um pastor pentecostal, Barros se baseia no capítulo 24 do evangelho de Mateus (Novo Testamento da Bíblia) quando Jesus, durante o Sermão Profético proferido no Monte das Oliveiras, narra acontecimentos escatológicos que sucederiam o apocalipse depois narrado pelo apóstolo João no livro sagrado dos cristãos.

Em seu sermão, Jesus fala em "princípio das dores" para se referir a uma sequência de acontecimentos que marcam o fim dos tempos, conforme relatos da profecia cristã.

"É um juízo de Deus sobre a face da Terra. É um alinhamento de Deus. Por quê? Porque a Terra estava meio bagunçada. Agora vai vir a fome. Terremotos.  E ouvireis de guerras e de rumores de guerras. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares", diz o pastor ao citar a narrativa bíblica.

O líder espiritual vê uma saída. Ele usa o versículo 14 do capítulo 7 do segundo livro de Crônicas, no Antigo Testamento, bastante citado por pastores no atual momento, para afirmar que é preciso conversão, arrependimento e súplica em meio ao caos.

O pastor, por outro lado, entende que é preciso cumprir o decreto governamental que proíbe aglomerações como é o caso dos cultos nos templos religiosos.

"Estamos em cultos online. Todos os dias eu faço uma participação ao vivo com o povo da nossa igreja. O trabalho missionário está sendo feito de forma individual. Muitas das vezes eu vou até eles ou muitas das vezes eles vêm até minha pessoa", diz.