De acordo com o judiciário acreano, o número de pretendentes à adoção no Estado supera o de crianças e adolescentes que podem ser adotadas e ter uma lar.
Atualmente, há 114 menores acolhidos em 15 serviços de acolhimento, como o Educandário Santa Margarida e outras unidades espalhadas pelos municípios.
O acolhimento institucional é uma medida de proteção para menores em situação de vulnerabilidade, e a prioridade é sempre a reintegração desses jovens às suas famílias de origem. Desde de 2020, as Varas da Infância e Juventude do Acre conseguiram reintegrar 481 crianças e adolescentes, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
No entanto, quando a reintegração familiar não é possível, a adoção se torna uma opção viável. Em 2023, foram concretizadas 62 adoções no Acre, com a maioria delas ocorrendo na Capital, Rio Branco, que registrou 38 adoções, seguida por Cruzeiro do Sul (9), Sena Madureira (4), Tarauacá (3), Mâncio Lima (3), Epitaciolândia (2), Senador Guiomard (1), Xapuri (1) e Plácido de Castro (1).