“Você não tem uma pessoa que fiscalize esse indivíduo, uma pessoa para gerenciar e fiscalizar o dia a dia dele”, pontua
Em entrevista ao podcast Conversa Franca, na noite da última sexta-feira, 17, o coronel da Polícia Militar do Acre, Glayson Dantas, ex-comandante da Companhia de Operações Especiais, falou acerca da necessidade de se ter um profissional para acompanhar o dia a dia dos detentos que vão para o semiaberto. Ao ser questionado pelo jornalista Willamis França, Dantas disse que é preciso que o estado brasileiro crie a função de ‘oficial de condicional’, como existe em países desenvolvidos.
“Nós temos uma massa carcerária que é uma das melhores do mundo, é a brasileira. Como é que é isso? Imagina só um sistema prisional que você tem um preso que ele é inserido no sistema onde ele não trabalha, não produz, só tem um gasto. E, ao mesmo tempo quando ele cumpre a etapa dele, que ele vai para o semiaberto, ele não tem um oficial de condicional, como vemos na Europa, como vemos nos Estados Unidos. Você não tem uma pessoa que fiscalize esse indivíduo, uma pessoa para gerenciar e fiscalizar o dia a dia dele. Se está trabalhando está, se usou droga, ninguém sabe...”, disse o coronel.
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