A médica cardiologista e secretária de Estado de Saúde, Paula Mariano, foi a convidada do jornalista Willamis França desta terça-feira (15), no podcast Conversa Franca. Ela falou a respeito de uma nova modalidade de gestão: o gabinete itinerante. Paula Mariano passou a despachar não somente na sede da Sesacre, mas também diretamente das unidades de Saúde. A ideia é aproximar a gestão dos servidores e dos pacientes.
“Eu despacho de dentro das unidades. Tento passar uma semana. Ontem fiz gabinete no Pronto-socorro. Tem uma obra lá que estamos terminando. A gente fez semana retrasada em Sena Madureira. Sábado, estarei em Marechal Thaumaturgo”, conta a secretária, que tem inovado com esse modelo de gestão pública.
Ainda de acordo com Paula Mariano, as cirurgias eletivas estavam suspensas por conta da pandemia da covid-19. Havia uma programação para retomada destas em janeiro, porém, mais uma vez tiveram que ser paralisadas por conta da onda de covid causada pela variante ômicron. Ela conta que mesmo com a covid-19, em 2021, foram realizados 5 mil procedimentos cirúrgicos. Ou seja, metade daquilo que seria executado.
“A gente teve que não prosseguir com as cirurgias para a gente pensar no outro lado. Mesmo assim ainda foram feitas 5 mil cirurgias, de um universo de 10 mil. Esse ano, vamos fazer em todas as regiões. A nossa programação é Brasileia, Cruzeiro do Sul e Tarauacá. A gente está com uma programação de exames, consultas e cirurgias. A gente tem que dar uma resposta para a população. Afinal, não é só covid, tem as outras patologias”, disse a médica e secretária.
Ao falar sobre a atuação do governador na pandemia, ela disse que foi excepcional. Gladson sempre esteve na linha de frente em busca de mitigar os impactos causados pelo novo coronavírus.
“O governador era no pé o tempo inteiro. Nessa questão da vacina o tempo inteiro. Como ele dizia: ‘a prioridade é vida’. A gente tem o Comitê [Comitê Acre Sem Covid], ele acata ou não [as decisões] e tudo ele acatou. A gente recebeu muito paciente de fora. Recebemos do Amazonas, Rondônia. Recebemos pessoas da Bolívia”, conta.
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