Só nos primeiros 85 dias de 2019, o município de Cruzeiro do Sul já registrou quase 1.500 casos de malária. São exatos 1446 casos até ontem (26). Os dados são Setor Epidemiológico da Prefeitura de Cruzeiro do Sul.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Toda pessoa pode contrair a malária. Indivíduos que tiveram vários episódios de malária podem atingir um estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma no caso de uma nova infecção.
Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins registram os maiores índices da doença no País. Na região amazônica, a doença é mais letal, de acordo com o Ministério da Saúde. Nesse sentido, se faz necessário um acompanhamento mais de perto por parte de governo e prefeituras.
Os principais sintomas da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça. Também podem ter náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
O Setor Epidemiológico de Cruzeiro do Sul acompanha a malária através do que eles chamam de “malariômetro”. Em 2013 foram registrados 19.721 casos; 2014 corresponde a 17.188; já em 2015 o número deu uma caída para 13.820. Em 2016, 18.881; já em 2017, 21.001 e 2018, 12876.
Em fevereiro deste ano, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul distribuiu 20 mil mosquiteiros impregnados aos moradores da comunidade Santa Luzia do Pentecostes. Duzentas famílias foram beneficiadas com a iniciativa. A comunidade foi responsável por 5% dos casos da doença em 2018.