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O 'sobe e desce' do Rio Acre e seus mananciais; a tragédia entre a estiagem e o inverno amazônico

O 'sobe e desce' do Rio Acre e seus mananciais; a tragédia entre a estiagem e o inverno amazônico

Em 2⁰ de outubro de 2022, o Rio Acre registrou 1,25 metros na Capital, o pior nível de seca de sua história, desde que o manancial começou a ser monitorado pela Defesa Civil, em 1971.

Agora, há pouco mais de quatro meses, período do inverno amazônico, o rio já se aproxima da cota do ano passado, que foi de 17 metros, e da marca de 2015, que foi mais de 18 metros, a maior cheia já registrada em todo Estado.

Entre o período de estiagem e das fortes chuvas, tanto em Rio Branco, como no interior do Acre, muitas famílias são prejudicadas com os fenômenos naturais, já extremos em toda região. Ou seja, do calor extremo as intensas chuvas.

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De acordo com a Defesa Civil estadual, as menores cotas do Rio Acre já registradas foram de 2016 a 2023 ( com registros de 1,25 a 1,42 metros).

Já em relação às cheias, a primeira vez que o Rio Acre registrou níveis acima dos 17 metros foi em 17 de fevereiro de 1988. Naquela ocasião, 4,5 mil famílias foram atingidas, o que resultou em 18 mil pessoas, além de 6,2 mil desabrigados.

Levantamento da Defesa Civil apontou que a Capital
já contabiliza 42 casos de transbordamento do rio Acre em 53 anos de aferições dos níveis do manancial. Dos 42 registros, 23 são enchentes consideradas de grau médio, grande e extraordinário.

Até o momento, 2015 é o ano com a maior cheia já registrada no período: 18,40 metros. Em seguida vem 1997 (17,88m), 2023 (17,72m) e 2012 (17,66m). Atualmente, 17 mil pessoas já foram atingidas pelo alagamento de rios e igarapés em 19 dos 22 municípios acreanos.

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