A Lei Aldir Blanc foi criada durante a Pandemia pelo Governo Federal, para garantir recursos de forma emergencial ao segmento cultural. No Acre, os projetos aprovados e executados são acompanhados pela Prefeitura de Rio Branco por meio da Fundação Garibaldi Brasil (FGB).
Graças a esses recursos foi desenvolvida no bairro Taquari, a Exposição Arte na Comunidade. A iniciativa conta com uma oficina de desenho e pintura com a junção de pigmentos naturais no centro cultural do bairro.
O curso teve início no dia 1° de fevereiro e terminaria em 3 de março, porém por conta do Decreto houve a necessidade da pausa no projeto. A oficina retornará na segunda-feira, 15, atendendo 20 pessoas com idades entre 11 a 35 anos.
A oficina tem como objetivo fomentar as artes visuais através da linguagem artística, das imagens, cores, perspectiva e suas vertentes.
De acordo com o artista visual Jesaías Teixeira, um dos professores do projeto, desde 2006 são desenvolvidos trabalhos no sentido de fortalecer e incentivar os movimentos das artes visuais no Estado do Acre.
“Graças a esse trabalho, talentos surgiram e novas oportunidades as crianças e adolescentes das nossas comunidades foram dadas. Muitas dessas crianças vivem em vulnerabilidades social, e alguns nunca tiveram acesso a obras de artes”, declarou Jesaías.
Outro objetivo é proporcionar formação artísticas em diversos níveis para pessoas carentes que residem nas regionais. “A ideia é incentivar e valorizar a nossa arte, costumes e tradições, saberes e fazeres do povo acreano”, observou o professor.
Para isso, pode ser encontrado nas obras expostas os mais diversos temas como a vida do homem na floresta, animais e plantas, com tintas e pigmentos naturais extraídos da natureza.
Os centros culturais de artes, administrados pela FGB, são lugares de entretenimento e descobrimentos de grandes talentos.
“Nesse ambiente existem pessoas que anseiam por uma oportunidade de apreciar uma exposição como essa. Jovens que darão os primeiros passos nas artes por meio de esboços e rabiscos que futuramente se transformarão em verdadeiras produções artísticas”, concluiu Jesaías.