A oficina, que é um projeto do produtor cultural Cimar dos Santos e conta com Luck Aragão como oficineiro, a princípio, teria 25 inscritos, no entanto, devido a grande procura, resolveu ampliar e recebeu 40 inscrições.
Para Luck, é uma alegria poder encontrar pessoas que querem compartilhar o dom de produção cultural. Ele afirma ainda ser um desafio que requer paixão e amor para realizar.
"É sempre uma alegria muito grande encontrar pessoas que queiram compartilhar o dom do fazer produção cultural. Assim, produção cultural é um desafio, mas como eu falei na aula de hoje, tem que ter muita paixão, muito amor para a gente conseguir realizar da forma mais harmônica possível. Eu acho que o mais especial da aula de hoje foi poder encontrar pessoas de diversos segmentos, assim. Nós tínhamos pessoas do audiovisual, das artes visuais, da música, do teatro, da dança".
O produtor enfatiza também que embora saiba que o fazer, o produzir, em cada segmento é diferente e tem sua especificidade, a cultura e a arte sempre dialogam de forma conjunta nesse coletivo.
"Poder ter essas pessoas para compartilhar esses saberes durante essa semana acho que é o mais incrível possível. E a aula fluiu de uma forma maravilhosa, muitas perguntas, muitas dúvidas. Mas durante a semana nós vamos resolvendo e 'quebrando essa castanha' do que é a produção cultural no Brasil, no Acre e aqui na nossa cidade. Estou muito feliz pelos novos companheiros de trabalho que vão sair dessa oficina, que vão dedicar a sua vida, a sua carreira profissional, a produção cultural. E eu espero encontrar todos aí durante essa trajetória da cultura e da vida", pontuou.
A oficina é gratuita e tem carga horária de 20 horas. É destinada para pessoas de todas as idades que já atuam na área de arte e cultura, e também abriu espaço para a comunidade local que tenha interesse em aprender sobre produção cultural. Além disso, visa promover a diversidade e inclusão.
Na ocasião, os participantes receberam material didático, local com acessibilidade para pessoas com deficiência e ainda contam uma intérprete LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).
O projeto é financiado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM), através da Lei Paulo Gustavo do Governo Federal e conta com o apoio do Instituto Junina Pega-Pega e Produtora SACI Filmes.