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"Penso que uma das medidas é fechar as cidades do interior", sugere economista e professor da Ufac diante da crise do Covid-19

"Penso que uma das medidas é fechar as cidades do interior", sugere economista e professor da Ufac diante da crise do Covid-19

O economista Carlos Estevão, professor da Universidade Federal do Acre, sugere que o governo do Estado feche todos os acessos às cidades do interior do Acre com o objetivo de evitar a contaminação pelo coronavírus. Sete casos da doença foram confirmados na o Acre pela Secretaria de Saúde até esta sexta-feira, 20.

"Analisando o boletim do Governo do Acre divulgado agora pela manhã, penso que uma das medidas é fechar as cidades do interior. Somente alimentos e itens essenciais poderiam entrar. Protegeria a população. São exatamente os locais onde os serviços de saúde são mais precários. De acordo com os dados não existem confirmações em nenhuma cidade do interior, ainda. Também endureceria o isolamento social em Rio Branco, criando uma proteção para os informais , população de rua e demais pessoas sem uma proteção financeira", acrescenta o professor.

Em mensagem oficial em razão do momento que o Acre enfrenta por conta do Covid-19, o governador Gladson Cameli anunciou que apenas os serviços essenciais como saúde, segurança e abastecimento de água vão funcionar a partir de agora.

"A partir de agora estarão funcionando apenas os serviços essenciais como segurança pública, de saúde, fornecimento de água e energia, por exemplo. Essa suspensão vale por 15 dias podendo ser prorrogada diante da necessidade", diz o governador.

O governo criou um  Comitê de Organizacional de Combate à Epidemia. Há uma recomendação para que os servidores cujas atividades não são consideradas essenciais entrem de férias por 15 dias ou licença-prêmio de 30 dias.

Servidores com idade acima de 60 anos ou com histórico de doenças incluídas no maior risco de mortalidade por Covid-19 devem ficar em casa, diz o governador.

Aqueles que estão com os sintomas do coronavírus foram dispensados. O governador pede às pessoas que apenas procurem uma unidade de Saúde para atendimento se tiverem com  com dificuldade de respirar e febre acima de 38 graus por mais de dois dias.