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Pesquisa aponta queda de 6,24% no custo da cesta básica entre agosto e novembro em Rio Branco

Pesquisa aponta queda de 6,24% no custo da cesta básica entre agosto e novembro em Rio Branco

Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac), revela uma redução de 6,24% no custo da cesta básica de alimentos em Rio Branco entre agosto e novembro de 2024, alcançando o preço médio de R$ 595,30.

O levantamento, realizado em três supermercados locais, incluiu 15 itens essenciais, considerando o consumo médio de uma família composta por até três adultos ou dois adultos e duas crianças, com renda mensal de aproximadamente R$ 2.000,00.

Em novembro, o custo da cesta básica na capital acreana variou de R$ 494,18 a R$ 696,24, dependendo dos preços máximos e mínimos observados para cada item. Entre os produtos mais caros, destacaram-se a carne bovina (R$ 172,35), o leite (R$ 72,90) e a banana (R$ 46,08).

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O assessor da presidência da Fecomércio-AC, Egídio Garó, explicou que a pesquisa realizada pela instituição reforça a importância do monitoramento contínuo dos preços, ajudando as famílias a proteger o seu poder de compra. “A alta variabilidade de preços entre os produtos mostra a importância de monitorar constantemente os custos da cesta básica para entender melhor o impacto no poder de compra e na alimentação familiar”, detalhou.

Entre agosto e novembro, o café em pó registrou um aumento expressivo de 66,10%, chegando a R$ 50,76 por quilo, o que impactou fortemente o custo da cesta. A carne bovina, por outro lado, teve uma redução de 10,18% no mesmo período. A batata-inglesa também apresentou uma queda significativa de 60,81% no custo desde agosto, enquanto outros itens, como o arroz e o óleo de cozinha, mostraram variações de preço mais estáveis.

Segundo Garó, a redução no valor total da cesta básica é uma boa notícia para as famílias de baixa renda, que frequentemente enfrentam dificuldades para equilibrar o orçamento com a inflação dos alimentos. “Entretanto, a alta no preço do café, um produto de consumo diário em muitas casas, ainda representa um desafio para a população que busca equilibrar os gastos com alimentação”, concluiu.