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Pesquisa Fecomércio-AC e Data Control revela que 58,2% dos acreanos trabalham sem carteira assinada

Pesquisa Fecomércio-AC e Data Control revela que 58,2% dos acreanos trabalham sem carteira assinada

Pesquisa Fecomércio-AC e Data Control avalia mercado de trabalho em Rio Branco; levantamento apontou que 17% dos entrevistados estão desempregados

Pesquisa realizada pela Fecomércio-AC, em parceria com o Data Control, indicou que 61,0% da população tinha trabalho fixo. O estudo, realizado entre os dias 20 e 30 de junho de 2023, teve como objetivo avaliar o nível de emprego na região. Foram feitas 200 entrevistas com pessoas economicamente ativa, e revelou ainda que, dentre os empregados, 41,8% possuem carteira assinada, enquanto 58,2% trabalham sem carteira assinada. 

O levantamento apontou também que 17% estão atualmente desempregados e, 11%, trabalham de forma eventual. Além disso, 11% estão aposentados e, da população desempregada, 38,2% não estão buscando emprego, enquanto 58,9% estão à procura de um trabalho. 

Pelo menos 26,5% disseram estar procurando emprego há menos de um ano e, 32,4%, há mais de um ano. Já em relação ao tempo em que estavam desempregadas em Rio Branco, 48,2% não conseguiam se lembrar, 21,4% afirmaram estar na condição há menos de um ano; 21,4%, há mais de dois anos e; 8,9%, há menos de dois anos.

Outro dado relevante da pesquisa apontou que apenas 9,5% da população empregada em Rio Branco havia trocado de emprego nos últimos 12 meses. A grande maioria (68,0%) não havia experimentado mudança de emprego no período, enquanto 22,5% estavam desempregados durante esse período.

A pesquisa também abordou a renda média mensal dos entrevistados. Cerca de 55% afirmaram ter uma renda de até R$1.300 por mês; 33,5%, entre R$1.301 e R$2.600; 8,5% recebem entre R$2.601 e R$5.000; e 3,0% têm uma renda acima de R$5.000 por mês.

Além disso, para 36% da população empregada, o trajeto de ida e volta ao emprego é considerado distante, enquanto 18,5% disseram morar perto do local de trabalho. Além disso, 18% consideravam a distância "mais ou menos"; 23,0% disseram não trabalhar e; 3%, trabalhavam em locais diferentes. Em relação aos meios de transporte utilizados para ir ao trabalho, 20,5% utilizam o transporte coletivo, 21,0% usam moto, 19% usam carro próprio, 12 % caminham e 4,5% utilizam bicicleta. 

Perfil dos entrevistados

O relatório apresenta o perfil dos entrevistados, destacando a distribuição por gênero. Do total de entrevistados, 53,5% eram mulheres, enquanto 46,5%, homens. Em relação à faixa etária, a maioria (62,0%) estava na faixa dos 16 a 44 anos, sendo que 16,0% tinham entre 16 e 24 anos, 23,5% entre 25 e 34 anos e 22,5% entre 35 e 44 anos. Além disso, 23,0% dos entrevistados tinham idades entre 45 e 59 anos, e 15,0% tinham 60 anos ou mais.

Quanto à escolaridade, 58,5% dos entrevistados haviam concluído algum nível de ensino, sendo 6,5% no ensino fundamental, 40,5% no ensino médio, 11,0% no ensino superior e 0,5% em pós-graduação. Por outro lado, 41,5% informaram ter escolaridade incompleta, com 25,5% no ensino fundamental, 7,0% no ensino médio e 9,0% no ensino superior.

Em relação aos setores de emprego, 32,0% dos entrevistados trabalhavam no comércio, 25,5% em atividades de serviços, 13,5% eram do setor público e 24,0% estavam desempregados. Além disso, 2,5% trabalhavam no setor agrícola, 1,5% no turismo e 1,0% na indústria.

Quanto à satisfação com o ganho mensal, 33,5% dos entrevistados afirmaram que seus salários eram suficientes para suas necessidades normais. Porém, 49,5% mostraram insatisfação com seus ganhos mensais. Para 15,0%, os ganhos às vezes atendiam às suas necessidades, enquanto 1,0% afirmou não ter renda e 1,0% não respondeu.

O estudo também analisou a quantidade de pessoas que viviam em cada casa. De acordo com os resultados, 31,5% da população empregada de Rio Branco vivia em casas com três pessoas, 18,0% viviam em casas com quatro pessoas, 17,5% viviam em casas com duas pessoas, 13,0% viviam sozinhas, 12,5% viviam em casas com cinco pessoas e 7,5% viviam em casas com mais de cinco pessoas.

Em relação às despesas domésticas, 39,5% dos entrevistados afirmaram que eram responsáveis sozinhos por mantê-las, enquanto 49,5% dividiam as despesas com outra pessoa, 9,5% com mais duas pessoas e 1,5% com mais três pessoas.