O pesquisador da Embrapa Acre, Judson Valentim, defendeu o uso de sistemas agroflorestais na Amazônia como forma de gerar renda para os produtores rurais e assim reduzir as desigualdades encontradas na região da maior biodiversidade do mundo.
Valentim, que preside o Comitê Gestor do Portfólio Amazônia e comanda 238 pesquisadores divididos em 64 projetos que levam inovação e capacitação aos agricultores adeptos ao SAFs, afirma que o modelo de desenvolvimento ajuda na recuperação de áreas degradadas.
“O SAF cresce porque gera renda e permite que o agricultor ofereça vida digna à família, com acesso a educação, saúde, moradia, internet e tudo o mais que a classe média dos grandes centros tem. Ele equaciona o grande paradoxo da Amazônia, que é a região com a mais rica biodiversidade com uma das populações mais pobres do país”, afirma o pesquisador.