A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira, 23, que concedeu o registro denitivo da vacina contra Covid-19 desenvolvido pela farmacêutica Pzer e pela empresa de biotecnologia BioNTech.
Em nota assinada pelo diretor-presidente da agência, Antônio Barra Torres, foi informado que a análise de aprovação durou dezessete dias. Trata-se do primeiro orgão regulador de medicamentos referenciado pela Organização Pan-Americana de Saúde a conceder tal autorização.
“O registro abre caminho para a introdução no mercado de uma vacina com todas as salvaguardas, controles e obrigações resultantes dessa conversão”, diz a nota da Anvisa.
O Brasil não tem doses garantidas desse imunizante para distribuir para a população. No último comunicado do Ministério da Saúde, em que esclarecia quais imunizantes devem chegar ao país ainda neste 2021, a farmacêutica não estava citada entre os candidatos com acordos fechados ou em negociação avançada.
Ou seja, ainda que o imunizante tenha o aval da agência, não há previsão conhecida para que seja aplicado no Programa Nacional de Imunizações.
Até a autorização desta terça, o país contava somente com a autorização emergencial — mais restritiva e controlada — de dois imunizantes contra a Covid-19. São eles: a CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science, e a vacina da Universidade de Oxford, feita em parceria com o laboratório AstraZeneca. A segunda, inclusive, já teve pedido de registro protocolado na Anvisa.