O Acre enfrenta um sério problema de poluição do ar, agravado pelas queimadas que assolam todo estado. Rio Branco está sofrendo com níveis alarmantes de poluentes atmosféricos, de acordo com os sensores do sistema Purple Air.
Neste sábado, 9, a Capital acreana registrou um pico de concentração de 83 microgramas por metro cúbico de material particulado, mais de cinco vezes o limite aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que estabelece 15 microgramas como o padrão ideal.
Esse monitoramento é resultado de uma parceria entre o Ministério Público do Acre (MPAC), a Universidade Federal do Acre (Ufac) e órgãos de saúde e meio ambiente do estado. A situação é alarmante, pois exposições prolongadas a níveis tão elevados de poluição podem ter sérios impactos na saúde da população em geral, com efeitos ainda mais graves para grupos sensíveis.
Outras cidades acreanas também enfrentam índices preocupantes de poluição do ar, como Bujari, Senador Guiomard, Acrelândia, Capixaba, Xapuri e Sena Madureira.