Conforme dados do estudo ‘Censo 2022: Favelas e Comunidades Urbanas’ publicados nesta sexta-feira (8/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a maioria da população que reside em áreas consideradas de favela ou de comunidades urbanas no Acre é composta por pessoas negras, ou seja, que se autodeclaram pardos ou pretos.
O número de brancos ficou em 14. 593 pessoas. Já o número de pessoas que se autodeclararam ser indígenas, fechou em 759 pessoas. Consideradas pretas, 6.463 pessoas. Os que se autodeclaram pardos são maioria: 46.781. Os que se consideram “amarelos”, são 140 pessoas.
Em termo de Brasil, as proporções de pessoas que se declararam pardas (56,8%) e pretas (16,1%) na população das favelas e comunidades urbanas é superior aos percentuais observados na população total (respectivamente 45,3% e 10,2%). Por outro lado, a proporção das pessoas brancas na população do país (43,5%) é bastante superior ao percentual observado nas favelas e comunidades urbanas (26,6%). Já a proporção de indígenas na população das favelas e comunidades urbanas é a mesma da proporção na população total do país, 0,8%.