A Prefeitura de Cruzeiro do Sul, juntamente com a CBCN, Organização Não Governamental (ONG) responsável pelo recolhimento de lixo do município, anunciaram, na sede do Ministério Público, um plano de redução de resíduos sólidos, gerando assim, energia elétrica sustentável.
"Nós estamos apresentando uma tecnologia, pesquisada pela CBCN, com o apoio da Universidade de Viçosa. Desenvolvemos trabalhos de pesquisa para chegarmos a esse ponto. Tivemos todo cuidado em analisar tecnologias que atendessem questões econômicas e ambientais para dar uma finalidade ao lixo de Cruzeiro do Sul e gerar energia suficiente ao município que atenda as demandas dos seus prédios públicos e outros setores da gestão, ", ressaltou o diretor da CBCN, Jocélio Araújo.
O Prefeito Ilderlei Cordeiro está entusiasmado com o projeto porque significa a redução de custos para o município.
"Não ficamos com os braços cruzados, sobre a questão ambiental do município. Seguimos trabalhando para trazer uma melhora significativa de vida à população, e através disto, seremos agora, o segundo município no Brasil inteiro, a trazer essa tecnologia de redução dos resíduos ambientais, para transformar assim, em energia, e gerar uma economia sustentável à nossa cidade", ressaltou.
A ideia foi repassada também aos gestores de municípios vizinhos, como Marechal Thaumaturgo, Mâncio Lima, Tarauacá e Rodrigues Alves. Isaac Lima, prefeito de Mâncio Lima afirmou: "Quando iniciamos nossa gestão, a questão do lixão já foi mudada em cerca de 90%. Claro, que toda essa tecnologia apresentada aqui, só vem para somar e ajudar as prefeituras não só do Vale do Juruá, mas de todo o Estado do Acre", ressaltou.
O Consultor Técnico de Resíduos Sólidos, Walfrido Ataides, destacou as melhorias econômicas e sustentáveis que toda ação irá trazer para Cruzeiro do Sul.
"A prefeitura vai fazer um projeto, uma chamada pública, que vai convocar investidores que possam financiar esse projeto. Ele consiste na redução das despesas que o município tem, já que ele paga energia elétrica, ele vai gerar assim a energia, evitando custos econômicos ao município e gerando renda", ressaltou o Consultor técnico de Resíduos Sólidos, Walfrido Ataides.