Templo no Arkansas, onde Reagan Gray era voluntária, era frequentado por Bill Clinton
Uma professora foi presa no início do mês acusada de abusar sexualmente de um adolescente de 15 anos que ela havia conhecido numa igreja de Arkansas (EUA) que já foi frequentada pelo ex-presidente americano Bill Clinton.
Os abusos começaram em 2020. À época, Reagan Gray, de 26 anos, trabalhava como voluntária para lidar com crianças na Igreja Batista Immanuel, em Little Rock, a capital do estado, informou o canal THV11. Na sua trajetória política, Clinton elogiou a igreja como fundamental na sua preparação rumo à Casa Branca.
Os pais do menor descobriram uma série de mensagens de texto no celular do filho e denunciaram Reagan a um pastor da igreja, de acordo com documentos judiciais.
Gray, que também trabalhava como professora na Little Rock Christian Academy e na Sylvan Hills Middle School, foi brevemente afastada de seu cargo de voluntária enquanto recebia aconselhamento, depois de ter dito aos líderes da igreja que o relacionamento "não era físico".
Em fevereiro, entretanto, a polícia descobriu que Reagan e o menor ainda trocavam mensagens de cunho sexual.
O adolescente disse a policiais que Reagen lhe havia feito sexo oral e que não houvera penetração para que ele "permanecesse puro".
O abuso, que ocorreu mais de dez vezes, deu-se no carro e no apartamento da professora.
Ao FBI (polícia federal dos EUA), um pastor declarou que Reagan havia confessado a ele que o "caso" com o menor se tornara sexual. Ele renunciou ao posto após a revelação.