Com o objetivo de averiguar as providências adotadas pelos órgãos de segurança pública sobre a regulamentação do porte de arma de fogo por seus agentes, durante as folgas e licenças, em locais privados ou públicos com aglomeração de pessoas, com ou sem a venda de bebidas alcoólicas, o promotor de Justiça Rodrigo Curti, do Ministério Público Estadual, abriu um procedimento preparatório.
Entre as várias justificativas, o promotor argumenta a comoção social causada em Rio Branco em razão do julgamento do policial federal Victor Campelo, acusado pelo homicídio de Rafael Frota.
O crime ocorreu em julho de 2016 na boate Set Club. O agente policial estava em horário de folga. À época, a Polícia Federal informou que os disparos foram feitos em legítima defesa, já que Victor Campelo foi agredido por várias pessoas e caiu no chão. Um dos tiros acertou Rafael Frota, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Outro homem e o próprio policial também ficaram feridos.