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Quase 30% da população da Capital acreana está desempregada, aponta pesquisa

Quase 30% da população da Capital acreana está desempregada, aponta pesquisa

Um levantamento recente realizado pela Fecomércio-AC em parceria com o Instituto Data Control revelou dados alarmantes sobre o mercado de trabalho em Rio Branco. Segundo a pesquisa, que entrevistou 205 pessoas domiciliadas na cidade, cerca de 27,2% da população está desempregada.

Dos entrevistados, 54% possuem trabalho fixo, enquanto 5,9% vivem de trabalhos não fixos e 12,9% são aposentados. Entre aqueles com emprego fixo, 55% têm carteira de trabalho assinada, enquanto os demais, 45%, trabalham informalmente.

Uma análise detalhada dos desempregados revelou que 46,5% não estão ativamente procurando emprego, 22,8% estão em busca de uma oportunidade, 21,9% são aposentados e 8,8% realizam trabalhos esporádicos.

Sobre a duração da busca por emprego, 27,9% dos entrevistados não conseguiram precisar quanto tempo estão procurando. No entanto, 31,2% afirmaram estar em busca de trabalho há mais de dois anos, indicando uma persistente dificuldade no mercado local.

A pesquisa também destacou que apenas 6,9% da população mudou de emprego nos últimos 12 meses, enquanto a grande maioria, 68,8%, permaneceu no mesmo trabalho durante esse período. Um dado preocupante é que 24,3% dos desempregados estão nessa condição há mais de um ano.

No aspecto socioeconômico, 47% das pessoas relataram que em suas residências há pelo menos uma pessoa beneficiada por programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família (68,7%), benefícios de prestação continuada (15,2%) e aposentadorias (8,1%).

Em relação ao transporte para o trabalho, 23,3% utilizam transporte coletivo, 12,9% possuem carro próprio, 9,4% usam bicicleta e 8,9% optam pela moto. Além disso, 8,4% fazem o percurso a pé.

Quanto aos rendimentos mensais, 45,5% dos entrevistados consideram que seus ganhos são insuficientes para as necessidades básicas de uma casa. Por outro lado, 34,2% acreditam que ganham o suficiente para equilibrar as despesas domésticas, enquanto 13,9% afirmam que seus ganhos às vezes são suficientes e 5% não têm renda.