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Renúncia em nome do amor: A luta de uma mulher que largou o trabalho para ser tutora de duas crianças especiais

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História de carinho e afeto marca Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Apae Rio Branco

Durante a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla (SNPDI), que este ano tem o tema "Nossa História: Quem Somos e o Que Fazemos", histórias de superação e dedicação emergem como testemunhos inspiradores da luta por inclusão e apoio.

Uma dessas histórias é a de Francinete Ferreira da Silva, tutora de João Marcos e Pablo Henrique, alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Rio Branco.

Francinete, que assumiu a responsabilidade pelo cuidado das crianças há uma década, relata os desafios enfrentados ao longo de 10 anos. João e Pablo chegaram à Apae após sofrerem traumas profundos, incluindo a perda dos pais e de sua casa em Porto Velho.

Com idades de 3 e 5 anos na época, respectivamente, ambos apresentavam severas dificuldades de comunicação e foram inicialmente diagnosticados com necessidades especiais não identificadas anteriormente.

“Eles chegaram sem saber se comunicar, apenas gritavam. A descoberta do autismo de Pablo e da doença cefálica de João Marcos foi algo desafiador”, explicou Francinete. Ela destacou a importância dos exames e diagnósticos realizados que foram fundamentais para o encaminhamento adequado das crianças.

Silva disse que teve que  parar de trabalhar para se dedicar integralmente ao cuidado das crianças. "Eu não tive filhos biológicos e, ao acolher esses dois, precisei parar a minha vida para me dedicar totalmente a eles. A Apae tem sido um pilar fundamental nesse processo. O acolhimento e o apoio dos profissionais foram essenciais para mim, especialmente no início, quando estava sozinha e sem saber por onde começar”, relata.

Na instituição de ensino especial, Francinete encontrou um ambiente de suporte e carinho, com profissionais que não só ofereciam tratamentos especializados, mas também um acolhimento humano que fez toda a diferença. “Esse amparo e esse amor são o que nos ajudam a seguir em frente. Encontramos a força para lutar juntos através do apoio que recebemos aqui”, destacou a tutora.