O nível do rio Acre em Rio Branco tem baixado lentamente desde a última quarta-feira. Nesta segunda-feira (22), às 12h, marcava 15,20m, e continua baixando, informou o pesquisador meteorológico Davi Friale em seu site o Tempo Aqui. A tendência é continuar baixando lentamente, pelo menos até o próximo sábado (28).
Veja as previsões do pesquisador:
Cruzeiro do Sul
Em Cruzeiro do Sul, o nível do rio Juruá, nesta segunda-feira, marcava 14,28m, devendo manter-se acima de 14m, até, pelo menos, a próxima quarta-feira.
Sena Madureira
O nível do rio Iaco, em Sena Madureira, marcava 18,05m, com estabilidade, devendo começar a baixar lentamente, a partir desta terça-feira.
Manuel Urbano
O rio Purus continua subindo em Manuel Urbano, com nível marcando 13,95m nesta segunda-feira.
Tarauacá
Na cidade de Tarauacá, o rio de mesmo nome baixou bastante, porém, poderá voltar a subir nas próximas horas, tendo em vista as chuvas intensas que ocorreram nas últimas 24 horas no seu alto curso.
Plácido de Castro
Na cidade de Plácido de Castro, o rio Abunã tem subido rapidamente, sendo que, nesta segunda-feira, marcava 11,17m, sendo a maior cota deste período chuvoso, até o momento. Nas próximas horas, poderá causar transtornos à população ribeirinha.
Boca do Acre
Alertamos para a alta probabilidade de enchente de proporções alarmantes na cidade amazonense de Boca do Acre, tendo em vista as chuvas intensas que ocorreram no vale do rio Purus.
O tempo esta semana
As chuvas diminuem de intensidade durante nesta última semana de fevereiro no Acre, mas continuarão ocorrendo diariamente, podendo ser intensas em alguns momentos e locais.
Os maiores volumes pluviométricos deverão ocorrer nesta terça-feira (23/2/2021) e no fim de semana.
No Acre, poderão ocorrer transbordamentos de córregos e igarapés, entre esta segunda-feira e a próxima quinta-feira, principalmente do igarapé São Francisco, em Rio Branco, devido às chuvas intensas ocorridas em sua bacia hidrográfica nas últimas 48 horas.
As chuvas diárias que ocorrerão esta semana em todo o Acre e sul e oeste do Amazonas, assim como em Rondônia, na Bolívia e no Peru, manterão os níveis dos principais rios elevados, podendo, em alguns, provocar novos aumentos e, assim, causar mais enchentes alarmantes em alguns municípios.