O inquérito da Polícia Civil concluiu que o policial federal Dheymersonn Cavalcante cometeu homicídio doloso (quando há a intenção de matar) ao alimentar a filha de 2 meses, Maria Cecília, com leite artificial, mesmo sabendo que a criança só poderia ingerir leite materno.
Segundo as investigações, Dheymersonn contou com a ajuda de sua mãe, Maria Gorete, que veio de Alagoas para Rio Branco para auxiliar o filho no plano. Ambos foram indiciados criminalmente por homicídio doloso qualificado, quando há a intenção de matar. O inquérito concluiu que filho e mãe premeditaram a morte da criança e devem ir à Júri Popular.
Em entrevista concedida ao Juruá em Tempo, a mãe da pequena Maria Cecília, Micilene Souza afirmou que sempre confiou no trabalho da justiça. “Agora espero que eles respondam com todos rigores da lei pela barbaridade que fizeram. A tentativa de defesa dele, em me acusar, só demonstrou a sua frieza em relação a tudo”, ressaltou.
Micilene salienta ainda que “Todos os argumentos que ele [Dheymersonn ] tentou usar em sua defesa demonstra que o assassinato de minha filha foi premeditado. Sempre tentou justificar o injustificável, porque na realidade nunca quis a filha e fez de tudo para destruir minha vida e a dela. Infelizmente, ele conseguiu”, salientou.
Ainda segundo Miciline, que é enfermeira, o que “mais choca é fato dele ter sido ajudado pela mãe, que por ser mãe deveria saber a dor imensurável de perder um filho. E não importa o tempo que passe, essa dor continua intacta dia após dia”, disse emocionada.