Com o único educandário de Rio Branco superlotado, o programa instituído pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos pode ser a saída para dezenas de crianças. É o Família Acolhedora, que consiste na concessão da guarda provisória de crianças em vulnerabilidade a lares selecionados pelo programa.
O acolhimento em um novo lar provisório ocorre de forma voluntária, com acompanhamento de profissionais do Família Acolhedora, que dão toda assistência aos que desejam ser inseridos no Programa.
De acordo com o conselheiro tutelar Ari Oliveira, há uma série de critérios para que uma família passe a ser um lar acolhedor de uma criança. Entre eles, estão: não estar inscrito no cadastro de adoção das Varas da Infância e da Juventude do Acre, ter disponibilidade de tempo para participar do processo de sensibilização e acompanhamento proposto pelo serviço.
Ainda é avaliada a boa saúde física e psíquica da família acolhedora, além de verificar se há antecedentes criminais. Após o período da guarda provisória, Ari Oliveira explica que a criança volta ao seio familiar de origem.
Quem desejar participar do Programa, pode entrar em contato pelos números: (68) 999465456 ou 992216494.
Na última terça-feira, 27, uma fiscalização do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) apontou que há uma superlotação no Educandário Santa Margarida. Criado para atender 32 crianças, o abrigo atende atualmente 51 menores, sendo muitos deles bebês de colo.