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Sinjac rechaça ataques à imprensa praticados pela defesa de Ícaro Pinto, o motorista da BMW

Sinjac rechaça ataques à imprensa praticados pela defesa de Ícaro Pinto, o motorista da BMW

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado Acre (Sinjac) se pronunciou a respeito do caso Jhonliane Paiva, atropelada e morta pela BMW conduzida por Ícaro Teixeira Pinto no último dia 6, quando este participava de um ‘racha’ ao lado de Alan Lima, na Avenida Antônio da Rocha Viana. Os dois foram presos pela Polícia Civil e encontram-se à disposição da Justiça.

Diante dos fatos, os jornalistas passaram a ser alvo de ataques, motivados pela defesa de um dos acusados. O Sinjac diz que “não se pode tentar criminalizar o exercício da advocacia, bem como não se pode querer criminalizar a comunicação social através do jornalismo em sua premissa mais fundamental, que é o de informar à sociedade o que acontece em sua própria convivência coletiva”.

Veja a nota na íntegra

 

Em uma sociedade regida por leis, todo aquele que comete ou é acusado de cometer atos criminosos deve ser investigado e julgado por operadores da lei, sendo-lhe assegurado o direito à mais ampla defesa judicial.

Não se pode confundir a busca pela preservação do direito de defesa com a prática criminosa em si, assim como não se pode tentar descredenciar a imprensa e seus profissionais por contrariar interesses escusos ao relatar e expor fatos à opinião pública.

Não se pode tentar criminalizar o exercício da advocacia, bem como não se pode querer criminalizar a comunicação social através do jornalismo em sua premissa mais fundamental, que é o de informar à sociedade o que acontece em sua própria convivência coletiva.

Vitimizar a advocacia no afã de tentar desqualificar o jornalismo não é buscar justiça nem igualdade, mas uma manifestação pública de tentativa de censura.

Como é inadmissível adulterar os fatos resultantes da convivência social, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac) não permitirá que nenhum profissional, seja de defesa ou acusação, tente cercear a atividade do jornalismo, assegurada pela mesma lei que pode inocentar ou sentenciar. Da mesma forma adotará as medidas necessárias ao livre exercício profissional.

Rio Branco – AC, 16 de agosto de 2020
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado Acre