O Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Acre - SINPROACRE participou efetivamente das discussões sobre a retomada das aulas presenciais durante o Fórum Estadual de Educação, que aconteceu em Rio Branco durante na tarde desta segunda-feira, 03 de agosto 2020, no auditório da sede da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esportes – SEE.
Durante o Fórum foi discutido a possibilidade e o plano de retorno às aulas presenciais onde evento ocorreu de forma presencial, respeitando as regras distanciamento, e contou com uso da tecnologia para realização de transmissão em modo online.
Diversas entidades participaram das discussões, como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Colegiado de Diretores de Escolas Públicas (Codep), a Universidade Federal do Acre (Ufac), o Ministério Público do Estado, o Tribunal de Contas, a Secretaria Estadual de Saúde e a Prefeitura de Rio Branco, Sindicatos que defendem os interesses dos professores como o Sinproacre.
Para o secretário de Educação Mauro Sérgio Cruz, o momento será de escuta: “Não queremos forçar o retorno. Temos ciência de que nossos profissionais estão em situação de risco e não queremos criar nenhum tipo de insegurança para os pais, alunos e para os que trabalham na escola. Agradeço a participação e colaboração de todas as entidades envolvidas nesse processo e acreditamos que unidos conseguiremos êxito em nossas ações de prevenção”. Ressaltou Mauro.
Ainda de acordo com o secretário Mauro Sérgio, ainda não há condições para o retorno dos alunos à sala de aula e que as aulas permanecerão suspensas por tempo indeterminados.Em maio, a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (SEE) havia cogitado o retorno das aulas com previsão para setembro, caso houvesse ambiente seguro e que os índices de contaminação não oferecessem risco.
Para o vice-presidente do Sinproacre, Edileudo Rocha, a entidade enviou ofícios à secretaria sugerindo medidas de segurança sanitária para resguardar a saúde, tanto dos alunos quanto dos professores.
“Discordamos com o retorno as aulas como forma de resguardar a saúde de nossos alunos e professores, enviamos sugestões de medidas protetivas contra o vírus e discutimos durante o fórum as melhorias para as aulas online. Alem dessas sugestões, pedimos a reestruturação da parte física para o ano de 2021 e aprimoramento das aulas online com estruturas tecnológicas para professores e alunos como: pacotes de internet e aquisição de notebook´s”, finalizou Rocha.