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Quando o fôlego fica curto e a vida parece se esvaecer, entram em cena verdadeiros soldados da vida: são os profissionais de saúde. Por trás das roupas plastificadas e bem ornamentadas, que mais lembram um astronauta da agência espacial americana, a Nasa, se escondem profissionais dedicados e aptos a salvar vidas.
No último domingo (28), foi mais um dia de remoção de pacientes acometidos pela covid-19 para hospitais de Manaus-AM. Com 100% dos leitos de UTI ocupados no Acre, o jeito é transferir os doentes para outras regiões do País, na esperança de abrir vagas de UTI e atender a fila de espera, que é gigantesca.
O videorrepórter Willamis França, do Notícias da Hora, acompanhou a transferência de três pacientes, internados no Hospital de Campanha do Into e na UPA do Segundo Distrito de Rio Branco, até ao Aeroporto Internacional de Rio Branco. Lá, uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) aguardava em solo as ambulâncias.
Um a um, os pacientes, sendo duas mulheres com idades de 47 e 62 anos e um homem, com idade de 67 anos, foram colocados no interior da aeronave.
Acompanhe a videorreportagem e conheça os bastidores da luta contra o vírus e a corrida frenética pela vida, que envolve ao mesmo tempo que responsabilidade e compromisso, medo e tensão. Cada segundo é importante. O médico e responsável pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no Acre, Pedro Pascoal, define bem o quadro: “são pacientes graves, são pacientes que apesar do quadro favorável de transporte, não saíram do quadro de gravidade. A qualquer momento pode-se ter uma surpresa, mas a equipe é muito bem treinada”, pontua.
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